domingo, 21 de fevereiro de 2010

A cultura do ódio.


Gosto de pessoas. Não tenho qualquer tipo de preconceito e evito toda a discriminação. Aceito todas as maneiras de ser. Mas há uma coisa que me repudia. Algo com o qual não posso viver. O ódio. E se há concepção que não me entra na cabeça é a de pessoas que não querem que as outras sejam felizes.

(...) O Marquês de Pombal encheu-se de gente para celebrar a festa da família, uma iniciativa da plataforma cidadania e casamento, a favor do referendo ao casamento gay, que juntou na capital cerca de cinco mil pessoas, vindas de norte a sul do país.
Dos «8 aos 80», muitos eram os que empunhavam faixas onde se podia ler frases como «casamento é homem e mulher» e «família é vida, família é futuro». E muitas eram as vozes que ecoavam a exigir um referendo que permita ao povo manifestar a sua opinião.
(...)«A minha mulher faleceu o ano passado, estou aqui por ela e porque acho absurda a legalização deste casamento», afirmou o idoso.
(...) O adolescente de Oeiras critica a legalização do casamento gay, considerando que esta união civil é «perigosa» e «pode aumentar o número de homossexuais», que vão ver na lei «um incentivo a esta opção sexual».
(...)Saiu do norte às 10h e dirigiu-se à capital porque «tem esperança que lei seja alterada» e não pode ficar indiferente a ataques à família: «Já viu o que o governo está a fazer às famílias? O Estado está a destruir os lares portugueses».
(...)A freira veio de Vila Viçosa, no Alentejo, para se manifestar «a favor da família e contra a homossexualidade, porque essa opção é um acto de autodestruição do ser humano», afirma a brasileira.

Não me incomodam os velhos. Incomodam-me as crianças que vi na manifestação, que estão a ser criadas num clima de ódio. Que estão a ser ensinadas a odiar. Por muito optimista que queira ser, não me parece que o amanhã seja muito melhor que o hoje.

A Avenida da Liberdade a albergar um desfile em que macacos que lutam contra isso mesmo: a liberdade.


«eu também não votei no vosso casamento»

Notícia in TVI24, Cláudia Madruga

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

From Skins with love.

'Obi-Wan Kenobi is like God, but with better weapons'.
<3

Jogo.

Não consigo evitar levantar o pano que pende sobre algo que sei que nunca vais ter.
Porque nunca to vou dar.
Faço-o pelo gozo.
E aposto que não te importas.
Não tenho razões para arrependimento.

La cage aux folles.

Gaiola das Loucas. Simplesmente brutal.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Crónica da panela.

Estou radiante. Descobri uma coisa nova. Adoro cozinhar e não sou nada mau.
O meu pai é o melhor cozinheiro que conheço. Ele consegue fazer de tudo, e tudo (ou quase tudo...) lhe sai bem. Ensinou-me a cozinhar há uns dois anos, e desde então faço o bife do 'desenrasca'. Serve para isso mesmo.
Já a minha mãe é mestra em fazer bolos. Foi ela que me ensinou a fazer o meu fabuloso bolo ranhoso.
Ontem tive de fazer comida em casa de uns amigos. Decidi empenhar-me e fazer algo estranho. Fiz Koftas, um prato típico do Médio Oriente. Não cozinhei, segui a receita. É diferente. Não me saiu nada mal.
Hoje cozinhei (e inventei) uma data de pratos diferentes e, até ver, nada mal. Passei a adorar a caixa das especiarias.
Prometo que paro à primeira gastroenterite. Até lá, tenham medo.

Ídolomania.

Sim, sou mais um dos fãs do Ídolos. So what? Os meus ídolos são a Diana e a Inês. Mai' nada.

E claro, dia 13 lá estarei no Campo Pequeno :D

Por falar em vício...


...
Canto do telhado para toda a gente ouvir;
Os gatos dos vizinhos gostam de assistir.

Enquanto a música não me acalmar,
Não vou descer, não vou enfrentar.
O meu vício de ti não vai passar,
E não percebo porque não esmorece.
Ao que parece, o meu corpo não se esquece...


Vício de Ti, Mesa, 2005

Ao que parece, este já esmoreceu. Finalmente desci. Um ano depois.
Fotografia de 2008, Paris.

Vício.



Officially addicted to The Sims 3. Yey.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Egoísmo.

Hoje decidi (aliás, hoje consegui...) criar o meu blog. Um espaço onde posso (e vou) escrever e 'postar' tudo o que me apetecer. Posso dizer que este é o único espaço meu e só meu. Não vou deixar de escrever algo por razão alguma. É a única coisa que faço para mim e só para mim.

Este blog é fruto do meu egoísmo (e gostaria que fosse o único).